Coletivo Enecos Bahia

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A todos aqueles que de alguma forma queiram contribuir para a construção deste Blog... Bem como acreditem e lutem pela democratização da Comunicação, pela qualidade de formação do comunicador e pelo combate às opressões... Sejam Bem vindos!!!

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Bjikins e saudações

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

ILHA DE EDIÇÃO – SINTETICAMENTE A SAGA

Parte I – A conquista
No mês de maio às vésperas das eleições para o cargo de diretor do Departamento de Ciências Humanas do Campus I Uneb – Salvador, um grupo (reduzido, diga-se de passagem) de estudantes do curso de comunicação social reuniu-se e iniciou um protesto em prol da instalação de uma ilha de edição no departamento. Munidos de panfletos que explicavam a necessidade desta ilha, bem como com narizes de palhaços, o ato iniciou-se. Apesar da pouca adesão por parte dos estudantes de comunicação neste protesto, o ato foi rapidamente contido pelo até então diretor do departamento Edson Villar. Em troca da suspensão do ato, da distribuição de panfletos e da mobilização (mesmo mínima) estudantil às vésperas da eleição que poderia prejudicar a campanha do candidato à sucessão de Villar, Eduardo Santana, “ganhamos” um espaço destinado à instalação da ilha de edição – um cubículo localizado ao lado do Auditório Ivete Sacramento. Restando: Boa sorte nas eleições a todos!!!

Parte II – De quem é a conquista?
Passada as eleições o candidato eleito foi da oposição: Egnaldo Pellegrino. Em um dos seus primeiros atos pós posse, na solenidade de formatura dos estudantes de Relações Públicas Turma 2004.1, o nosso mais novo diretor, após chamar o curso de Recursos Humanos, discorre um belíssimo discurso - similar ao responsável pela conquista dos votos suficientes para sua vitória. Discurso este em que alega em claras, altas e bonitas palavras para o Teatro UNEB repleto “esta gestão já mostra uma das nossas mais novas conquistas: a Ilha de Edição do DCH I ... (e por ai foi...)”, que por sinal até então só havia o espaço cedido para tal fim. Fica a questão: De quem é a conquista???
A considerar: Se fôssemos para apontar um “benfeitor” (entre muitas aspas) da ilha, devíamos reputar à Villar, que por motivos de força maior – eleições – gentilmente cedeu um espaço para a instalação. Contudo, nem isso podemos ou muito menos devemos, pois a ilha de edição foi uma conquista sim, porém dos estudantes de comunicação social que há anos discutiam a necessidade da instalação de um espaço como este no curso.
Parte III – Os equipamentos
Após o espaço, resta à gestão eleita a solicitação e instalação dos equipamentos. Muita dificuldade... Ninguém sabia indicar qual o material necessário. Mais uma vez os estudantes do curso (que trabalham com editoração) intervieram e produziram a listagem problemática. Mais tempo de espera para solicitação. “Oh! O tempo para encaminhar os pedidos do mês acabou... só no mês que vem...”. Vai novamente os estudantes intervirem desta vez junto à UDO por intermédio de Djalma a solicitação dos equipamentos em nome do Departamento. Mais uma vez, espera. Os equipamentos existiam e iriam para o Campus I. Porém estavam em juazeiro e precisava de uma liberação e o aguardo do carregamento para Salvador. Tivemos ainda que lidar com a falta de comunicação do diretor em “avisar” quando os equipamentos chegaram. Fato que chegou ao conhecimento dos estudantes em uma cobrança à Djalma três semanas após a chegada.

Parte IV – A sala
O cubículo que tínhamos até então se mostra inseguro, insalubre, pequeno, extremamente visível... enfim, não dava mais para ser ali. Muda-se a “Ilha de Edição” com seu único computador “marcador de presença” para a sala de estudos lingüísticos no corredor da direção do DCH I. Mais espera, por que afinal, deve-se reformar o cubículo antes do grupo de estudos mudar para lá. E reforma todos sabemos que só nas férias. Pela primeira vez agradeço ao calendário da UNEB que nos proporcionou férias em Outubro.
Parte V – A ilha – A inauguração
Feita a reforma e terminado o troca-troca... A inauguração da ilha de edição ocorre “nas coxas”, de forma patética e dias antes do jornal do curso de Comunicação “Matutaí” ser lançado... Mera coincidência? 18h05min de uma quinta-feira o diretor do DCH I resolve fazer a inauguração. O coordenador do colegiado de Comunicação auxilia na busca de alunos do curso pelo departamento e consegue o grande número de 05 – CINCO ESTUDANTES – que tiveram a oportunidade única de prestigiar a inauguração ridícula da ilha de edição. E entre frase de profundidade como “os computadores não são lindos?”; pedidos de desculpas e explicações sem fundamento “quero que saibam que não foi culpa minha, eu realmente coloquei como prioridade neste semestre...” e grandes preocupações acerca do futuro da ilha de edição e seu uso “pretendo colocar um vidro na porta, que é de suma importância...” ; encerramos a inauguração marcando uma reinauguração para segunda-feira dia 08/12 a fim da participação efetiva e da comunhão desta conquista pelos estudantes.
Parte VI – A REinauguração
No dia 08 como previsto para a reinauguração já sabida por todos há 04 dias, como referência à “Mão Misteriosa” de Agatha Christie a chave da ilha some. Explicação: Um funcionário da Secretaria Administrativa foi embora e levou a chave da Ilha para sua casa– chave esta que não deve ficar na mão de nenhum estudante , professor ou funcionário . Que coisa!!!
Remarcada a reinauguração para dia 09/12 terça-feira... Então ocorreu!!!
Com direito a bebidas, música, placa de papel, cortada de barbante e estudantes... Ocorre finalmente a inauguração da ilha de Edição do Departamento de Ciências Humanas Uneb Campus I.
OBSERVAÇÃO: 6 MESES E 09 DIAS a considerar a partir do dia que conseguimos o cubículo.

CaLeNdÁrIo LoUcO

Vamos fazer uma rápida reflexão sobre o nosso calendário nesse semestre atípico.
De tão louco começaremos a analisá-lo do fim para o início...


Mês de abril: O quarto mês do ano é marcado pelo fim do semestre antes que mais uma festa comece, a Semana Santa. Portanto, a Páscoa, que sempre é comemorada por ser um feriado fixo na quinta e na sexta, esse ano será nosso "período de férias" que dura até o fim do mês.



Mês de março: Único mês que teremos aula de segunda a sexta sem interrupções para festas. Nos outros lugares o ano começa aqui, na UNEB, estamos em fase de conclusão de semestre.

Mês de Fevereiro: O mês do carnaval. Já é o mês mais curto do ano e quando junta com a maior festa de rua do país já sabe né? Acaba tendo apenas 2 semanas inteiras. Sem contar os ensaios pré-carnavalescos, o dia de Iemanjá, a quarta-feira de cinzas, a quinta-feira de cinzas, a sexta-feira de cinzas e o sábado de cinzas; por isso nesses dias nada de aulas. Que tal atividades programadas?

Mês de Janeiro: Auge do verão. Todos estão de férias. Praia, sol, piscina, calor e... sala de aula. Isso mesmo no primeiro mês do ano de 2009 já estávamos fazendo trabalhos e, no fim do mês, na sala tendo aulas de sociologia, de sistemas internacionais da comunicação e de comunicação comunitária. Afinal férias pra que? Aluno da UNEB não tem férias. Os professores têm. Por isso no calendário acadêmico está escrito: 26/12 - Inicio do Período de Férias Docentes. 24/01 - Término do Período de Férias Docentes.
Os alunos ficaram durante o recesso dos docentes fazendo trabalhos, resumos e lendo vários textos de todas as matérias, pois eles não estavam de férias.





Mês de dezembro: Mês do natal, da festa de Nossa Senhora da Conceição e da despedida do ano. Por isso o mês teve duas semanas a menos.




Mês de novembro: Início do semestre. Quando todos os seus amigos estão prestes a entrar de férias, você estava prestes a entrar numa enrascada: ter aulas durante as férias e festas de fim de ano. As aulas começaram na segunda semana de novembro, mas duas disciplinas só tiveram início no último mês do ano por falta de professor.






Pré- balanço do semestre (já que ele ainda não foi encerrado): O único mês desse semestre em que teremos aulas todos os dias continuamente, sem festas ou feriados, será em março.
Os organizadores do calendário juram que quantidade de dias letivos estão de acordo com os outros semestres. Mas tantas interrupções acabam por fazer 2008.2 passar, aparentemente, muito rápido.
Então se faltar tempo ou carga horária por alguma emergência que tal utilizar as salvadoras atividades programadas?



Matutaí: Bastidores

Através de uma iniciativa do Centro Acadêmico de Comunicação Social – Gestão Zeferina – puxou-se a elaboração do jornal do curso: MATUTAÍ. Contamos com o apoio de vários estudantes, talvez não tantos como gostaríamos, mas o suficiente para produzir o jornal e realizar uma comemoraçãozinha de lançamento da primeira edição.

O interessante neste momento é ressaltar um episódio minimamente ridículo ocorrido na sala da direção do departamento. O nosso diretor do DCH I Egnaldo Pellegrino já estava ciente da produção de um jornal do curso de comunicação social. Logo, ao lhe solicitar um CED – Comunicação Escrita Dirigida – que vale como uma liberação para a gráfica da UNEB em nome do diretor do departamento a ser solicitado, Pellegrino afirmou não ser possível tamanha liberação. Era necessário ele ver o material a ser impresso.

O diálogo interessantíssimo:

Sr. P: É que eu preciso primeiro ver o que vocês produziram...

CA: Como assim ver? É o jornal do curso e precisamos de uma liberação para impressão.

Sr. P: É necessário... É pra ver se está dentro da cultura da UNEB... (que piada... falar em cultura da UNEB... não foi ele que proibiu definitivamente o Trote considerando-o nocivo? Alguém lembra dele argumentando que o trote fazia parte de uma cultura que deveria acabar na UNEB???)

CA: É sério diretor? E qual é então a cultura da UNEB?

Sr. P: RS (após muitos risos –dele) Diga-me você que é estudante de Comunicação...

CA: Pois então lhe digo como estudante de Comunicação da UNEB que com certeza o jornal do nosso curso está dentro dos “padrões” de cultura da universidade...

Sr. P: (Mais risos dele... a conversa toda é uma piada mesmo...) Não é sério...isto não é nenhum tipo de censura não viu? (hã? Alguém falou em censura??? Não... imagina!) olhe bem, você sabe que oficialmente (apelou...) você deveria me dar uma cópia do jornal anexa em um memorando solicitando as impressões, para eu avaliar e então autorizar e encaminhar para a gráfica não é??? (pena que apelou errado...)

CA: Jura? Eu achava que bastava eu te solicitar um CED e então você assinaria e eu mesma encaminharia para a gráfica e pronto... Não estou entendendo a dificuldade...

E mais meia dúzia de problemas e empecilhos depois... Com a liberação do CED sendo liberada apenas após Adailton dá um saque no jornal no pen drive e conferir que de fato é um jornal (Dããã...), sob protesto de Egnaldo, arranquei o pen drive antes que Adailton imprimisse uma cópia, peguei o CED com Adailton e zarpei para a Gráfica com a promessa de voltar para deixar Sr. P imprimir uma cópia exclusiva do jornal... (alguém acreditou nisto?)

Durante a saga da impressão do Matutaí encaramos ainda a falta de papel na gráfica da Uneb. Graças à Rádio Atividade conseguimos papel A3, porém o papel estava “frio” e amarelado, de forma que metade das nossas impressões saiu em branco...

Pois é... Problemas a parte, o lançamento do Matutaí no dia 16 de dezembro foi um sucesso!!!

Contamos com 25 estudantes do curso de comunicação Social e mais uns tantos outros de vários cursos que apareceram para compartilhar o pão... E, claro, um docente: Zilda Paim. Nossos sinceros agradecimentos.

Ressalto meu desprezo pelos estudantes apáticos (que singelo...) que preferiram ir embora mais cedo do que ficar um pouco mais e participar de uma atividade de lançamento de um veículo de comunicação do seu curso, sem falar da comida e bebida deliciosas e free. Mas,... Ficam os sinceros agradecimentos aos que participaram e que de uma forma ou de outra, mesmo que apenas prestigiando, contribuíram para esta iniciativa que é de todos que queiram.

Obrigada e Vamos à Segunda Edição que teve a estética melhorada com um papel de melhor qualidade e ganhou cores.

Nossos agradecimentos ao reitor

Cobrecos 2009

Confira as fotos do Congresso Brasileiro dos Estudantes de Comunicação Social que aconteceu na UCSAL, campus da Lapa, entre os dias 11 de 18 de janeiro de 2009.

É lógico que a galera da UNEB estava por lá.























Fotos da reinauguração da Ilha de Edição
















terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Diante de uma questão levantada pelo Diretor do DCH I antes da impressão da primeira edição do Matutaí de que seria preciso “ver” o jornal a fim de saber se estaria dentro da ”Cultura da UNEB”, lançamos a enquete:O “Matutaí” corresponde a cultura na UNEB?