Coletivo Enecos Bahia

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A todos aqueles que de alguma forma queiram contribuir para a construção deste Blog... Bem como acreditem e lutem pela democratização da Comunicação, pela qualidade de formação do comunicador e pelo combate às opressões... Sejam Bem vindos!!!

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Bjikins e saudações

sábado, 27 de junho de 2009

Novas Obras de RRPP - By Margarida Kunsch

Margarida Krohling Kunsch lança três novas obras de relações públicas e comunicação organizacional


A Editora Saraiva acaba de lançar três novas obras organizadas por Margarida M. Krohling Kunsch: Relações públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas; Comunicação organizacional – Vol. 1: Histórico, fundamentos e processos; e Comunicação organizacional – Vol. 2: Linguagem, gestão e perspectivas. Elas se destinam a pesquisadores, professores, profissionais e estudantes de comunicação administração e áreas correlatas. Integrando um projeto único, constituem-se em verdadeiros handbooks brasileiros das relações públicas e da comunicação organizacional. Além disso, contam com material de apoio para professores e alunos, disponibilizado no site .



As obras


As três obras resultam de um projeto de pesquisa que a autora desenvolveu de 2004 a 2007 no âmbito do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da ECA-USP, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento científico e Tecnológico (CNPq). No conjunto das atividades levadas a efeito, uma foi produzir duas obras coletivas cujos textos fossem capazes de expressar o pensamento brasileiro da produção científica em comunicação organizacional e em relações públicas.


Entende a autora que, para construir um corpus teórico de uma área, além do registro e de revisões do seu “estado da arte”, é necessário democratizar as pesquisas acadêmicas desenvolvidas e o conhecimento acumulado, que nem sempre estão disponíveis para toda a sociedade. Daí a ideia de produzir publicações que congregassem autores de universidades do país que vêm trabalhando a temática dos dois campos em questão.


Muitos deles já têm livros publicados sobre a temática específica de suas linhas de pesquisa e, nas três obras ora disponibilizadas, apresentam novas contribuições sobre suas percepções teóricas e práticas acerca desses campos. A maioria dos trabalhos resulta de estudos por eles realizados em nível de pós-graduação e de outros trabalhos desenvolvidos em núcleos de pesquisa de entidades das duas áreas e das ciências da comunicação. As três coletâneas envolveram um total de 55 autores em sua produção: 19 na de Relações públicas; e 36 na de Comunicação organizacional – 20 no primeiro volume e 16 no segundo.




Relações públicas:história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas


Em relações públicas se insiste cada vez mais no engajamento dos pesquisadores na construção de teorias que considerem as peculiaridades da realidade brasileira. E, se no campo profissional, até há pouco, a atividade se resumia à aplicação de técnicas em ações pontuais, hoje ela deve investir-se de um caráter eminentemente estratégico para as organizações. A obra, com cinco partes e 20 capítulos, distribuídos em 510 páginas, sinaliza que as relações públicas entram no segundo milênio como campo acadêmico já bastante solidificado e área profissional de múltiplas perspectivas. Ela representa mais um passo na formação de uma teoria brasileira de relações públicas, além de ser um valioso subsídio para o ensino de comunicação e de administração, assim como para a prática nas organizações.





Comunicação organizacional Vol. 1-Histórico, fundamentos e processos

A nova coletânea de comunicação organizacional procurou reunir a essência do pensamento comunicacional brasileiro sobre a área. Ela foi desdobrada em dois volumes, que se complementam. O primeiro, dividido em quatro partes e 17 capítulos, num total de 388 páginas, retrata o quanto já avançamos na produção acadêmico-científica. Os textos partem de um resgate da evolução da área no País, passam por seus fundamentos teóricos e aplicados e vão até os impactos exercidos sobre ela pelas novas tecnologias da informação. A obra representa uma significativa contribuição para o ensino dos fundamentos e processos da comunicação organizacional, além de um valioso subsídio para a fundamentação das práticas de comunicação nas organizações.





Comunicação organizacional Vol. II- Linguagem, gestão e perspectivas

Este segundo volume, com duas partes, 14 capítulos e um total de 360 páginas, complementa substancialmente o primeiro. Ele aborda temas correlacionados com a linguagem, a identidade e a gestão das mudanças culturais das organizações. O número de pesquisas sobre a gestão dos processos comunicacionais no ambiente e na cultura organizacional chama atenção na obra. E, embora ainda possam ser considerados emergentes no contexto dos estudos brasileiros de comunicação organizacional, os temas de linguagem, discurso e retórica mereceram destaque. A coletânea Comunicação organizacional, com seus dois volumes, constitui, assim, uma obra bastante abrangente, registrando o que há de mais consistente em termos de pesquisa brasileira nessa área.


A autora

Margarida, professora titular da USP, tem livre-docência, doutorado e mestrado em Ciências da Comunicação pela ECA-USP. É presidente da Comissão de Pós-Graduação da ECA-USP. Coordena o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas da ECA-USP. Preside desde 2006 a Abrapcorp – Associação Brasileira dos Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas. É diretora de Relações Internacionais da Socicom – Federação Brasileira de Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação. Foi por duas vezes presidente da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação e da Alaic – Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación. É autora e organizadora de uma série de obras de comunicação organizacional e de relações públicas. E.mail: mkkunsch@usp.br


Ação de repúdio ao STF do Núcleo de Estudantes do Sindjor RS - Contra



Ação de repúdio ao STF do Núcleo de Estudantes do Sindjor RS

A luta pelo diploma continua

No dia 17 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou as conquistas de uma categoria e deu às costas para a sociedade brasileira. Sob o argumento de que o jornalista não necessita de conhecimento científico, oito ministros votaram pelo fim da obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão. É revoltante a postura da última instância nacional, que representa a lucidez da Justiça no país. Na opinião do relator do processo, ministro Gilmar Mendes, a Constituição Federal de 1988, ao garantir a ampla liberdade de expressão, não recepcionou o decreto-lei 972/69, que exigia o diploma.

O jornalista Lucídio Castelo Branco presidia a Federação dos Jornalistas (Fenaj) quando o Jornalismo foi regulamentado em 1969. Na época, houve uma grande luta para criar uma lei que regesse a atividade. Castelo Branco, um dos maiores defensores da regulamentação, afirma que a profissão começou a existir efetivamente com o decreto-lei de 69: “Ganhamos qualidade e passamos a entender que a comunicação é um serviço que pode ajudar ou prejudicar o cidadão”. O fim da exigência do diploma significa a degeneração da profissão, o aviltamento de salários e a redução de empregos.


Pelo visto, o ensino no Brasil não é levado a sério. A qualificação profissional é um mero instrumento de decoração. Após memorizar algumas expressões em latim, qualquer um pode ser ministro do STF. Se é para votar contra a educação e para ficar esbravejando “eu não sou um dos teus capangas” (episódio em que Mendes e Joaquim Barbosa discutiram em plena sessão), não sabemos para que serve esse “entulho” Judiciário.

É preciso não desanimar. Não é por causa de um golpe das entidades patronais, sustentado pelo o que é de mais “legítimo” na Justiça nacional, que vamos deixar a apatia tomar conta dos estudantes, dos professores e dos profissionais em Jornalismo. É o momento da categoria se unir e lutar por nossa bandeira.

Lamentamos a posição infeliz dos seguintes ministros:

gilmar mendes

cármem lúcia

ricardo lewandowski

eros grau

carlos ayres britto

cezar peluso

ellen gracie

celso mello


Assinam esta carta aberta:

Ana Luiza (Unisinos)

Bibiana Barbará (Unisinos)

Camila Cunha (PUC RS)

Fernanda Nascimento (PUC RS)

Fernando Rotta (PUC RS)

Julia Otero (PUC RS)

Laion Espindula (PUC RS)

Luiz Silveira (PUC RS)

Fernando Rotta (PUC RS)

Raissa Genro (PUC RS)

Natasha Centenaro (PUC RS)

* O Núcleo de Estudantes de Jornalismo realizará ato de repúdio no dia 24/06/2009, ao meio-dia, na Esquina Democrática - centro - Porto Alegre. Estarão presentes estudantes das universidades de Santa Maria e região metropolitana de Porto Alegre. Traga seu nariz de palhaço e sua roupa de cozinheiro, jornalismo agora é para qualquer um.

NÃO A DESREGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL DAS CATEGORIAS. SIM, A QUALIDADE DE FORMAÇÃO!

As linhas tortas do diploma de jornalismo - A favor

As linhas tortas do diploma de jornalismo

Por Cristina Charão em 19.06.2009


O Supremo Tribunal Federal decidiu que o exercício profissional do jornalismo não é mais exclusividade dos diplomados nos cursos de Comunicação Social – Jornalismo. E agora? Agora é preciso que se coloque a decisão e seus efeitos nos seus devidos lugares.


A tese que sustenta a decisão do Supremo, de que a regulamentação da profissão de jornalista tal como estava colidia com o conceito de liberdade de expressão e com os tratados internacionais a este respeito, é lógica. Deixemos por um instante de pensar no cenário das grandes redações de poderosos grupos de mídia e visualizemos a seguinte situação: na fictícia cidade de Cacimbinhas de Cima da Serra, a associação de moradores se dá conta que a localidade não conta com nenhum veículo de comunicação que produza noticiário de acordo com as reais necessidades da população local. Assim sendo, promovem uma quermesse, reúnem o dinheiro necessário e passam a produzir um jornal, folha A4, frente e verso. Mas não há entre os associados ou em toda a cidade nenhum jornalista diplomado. A letra fria da lei que regulamentava a profissão de jornalista diria que todos os três moradores de Cacimbinhas de Cima da Serra que semanalmente escrevem para o jornal estariam exercendo ilegalmente a profissão e a associação de moradores seria multada por isso. Multa esta que, para ser paga, exigiria gastar os últimos recursos da quermesse e, assim, adeus à Folha de Cacimbinhas.


Pena é saber que não foi necessariamente esta a situação imaginada pelos ministros do STF quando proclamaram seus votos a favor da não-obrigatoriedade. A pressão dos grupos de mídia nacionais, cujo jornalismo é a grande máquina de produção da dita “opinião pública”, foi fundamental para a derrubada da regulamentação da profissão de jornalista. O velho ditado do escrever certo por linhas tortas se aplica à questão e impõe a tarefa de percorrer estas vias tortuosas se quisermos que a história que segue tenha como pauta o direito à comunicação.

Representantes da Associação Nacional de Jornais desfiaram argumentos a favor da liberdade de expressão quase nos fazendo acreditar que, agora sim, dona Maria terá sua opinião sobre as cotas nas universidades publicada na Folha de S. Paulo e seu Zé poderá se postar na portaria da Rede Globo com um cartaz “Filma eu, William Bonner” e, pronto, estará no Jornal Nacional. É preciso, portanto, que fique claro: a decisão do STF não muda a lógica com que os grandes grupos produzem seu jornalismo. Poderão, talvez, mudar algumas peças nas redações. Poderão economizar, num futuro próximo, com a contratação mais precária de funcionários, caso o sindicalismo insista na tática do avestruz-bacharel, enfiando a cabeça em uma pilha de diplomas, e não enfrente – finalmente! – o desafio de criar uma nova regulamentação profissional que proteja os trabalhadores e não a máquina da burocracia universitário-sindical.

A decisão do STF só surtirá efeitos democratizantes se for acompanhada de dois tipos de medidas. É preciso qualificar os cursos de Comunicação para que sejam capazes de dar uma perspectiva mais crítica ao exercício do jornalismo, seja pela sua produção acadêmica, seja pela formação de quadros profissionais que se imponham nas redações pela sua capacidade diferenciada. E é preciso, especialmente, medidas que imponham uma nova lógica ao sistema de comunicações e permitam às Folhas de Cacimbinhas, agora livres do impeditivo legalista do regulamento profissional, existirem de fato. A certeza arrogante de que estas medidas jamais serão tomadas é que faz com que os empresários da comunicação defendam a decisão, afinal, democratizante do STF.

Fatos que justifiquem a arrogância do empresariado não faltam. Para ficar apenas nos exemplos do Poder Judiciário, o próprio STF ainda não julgou Ação de Inconstitucionalidade contra o decreto que criou o Sistema Brasileiro de TV Digital, questionado especialmente por dar – sem observar os trâmites constitucionais – mais espaço para transmissão de sinais aos atuais concessionários, diminuindo também a possibilidade da entrada de novos atores no cenário da TV brasileira. Tampouco a Justiça tem sido célere em julgar casos de violações dos direitos humanos por diferentes mídias ou aqueles que questionam diretamente a concentração da propriedade de veículos de comunicação, como o processo contra o Grupo RBS em Santa Catarina.

O trabalho dos que defendem a não-obrigatoriedade do diploma específico para o exercício profissional do jornalismo sem a hipocrisia dos empresários começa agora.

E assim começava a novela... STF põe fim a exigência de diploma para jornalista

STF põe fim a exigência de diploma para jornalista, dos 9 ministros 8 votaram contra...

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (17) derrubar a exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista. Em plenário, por oito votos a um, os ministros atenderam a um recurso protocolado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF), que pediam a extinção da obrigatoriedade do diploma.

Relator do processo, o presidente do STF, Gilmar Mendes, concordou com o argumento de que a exigência do diploma não está autorizada pela Constituição. Para ele, o fato de um jornalista ser graduado não significa mais qualidade aos profissionais da área. "A formação específica em cursos de jornalismos não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros".

Já o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, expressou que a obrigatoriedade do diploma seria em obstáculo à liberdade de expressão . "Não fazemos apologia contra atividade educacional regular, mas não podemos fechar os olhos à capacidade de as pessoas se qualificarem para essa atividade, que exige conhecimento multidisciplinar", disse.

Aguardem os próximos capítulos...

Reflexões importantes... USP X RRPP NA UNEB

Sombras sobre a USP

Por Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo, em 17/06/09 - Quarta-feira.

Se as “minorias radicais” conduzem o processo, onde estão as maiorias moderadas?

UM GRUPO de provocadores ameaça a ordem e o Estado de Direito. Impossível negociar com extremistas desse tipo, dado o irrealismo de suas reivindicações. Para preservar a paz da comunidade e o império da Lei, a saída é a intervenção de uma força militar.

Esse raciocínio pode ser aplicado, sem grande irrealismo, à crise vivida na Universidade de São Paulo. De fato, há minorias radicais. Tudo indica que é impossível negociar com elas. De fato, a ordem deve ser preservada. Tudo indica que o patrimônio público precisava ser defendido de invasões e quebra-quebras.

Só que a fraseologia não difere muito da que justificou o golpe militar de 1964.

Aquela época tinha seus extremistas, dispostos, por exemplo, a fazer a reforma agrária “na lei ou na marra”. Eram, certamente, minoritários na população. Havia uma ordem a ser preservada, e uma legalidade para a qual os movimentos de massa não conferiam grande importância. Só uma intervenção militar daria conta da “baderna”.

É triste ver pessoas de belo currículo democrático, notoriamente perseguidas pelo regime militar, apoiando a ocupação da USP pela PM. Sem dúvida, a polícia age agora com autorização judicial e o golpe de 1964 foi, afinal, um golpe.

Do ponto de vista político, entretanto, as situações se assemelham. Como em 1964, muitos “democratas” agora acham que é preciso reprimir pela força as “minorias radicais”, contando com o aparato militar para defender a ordem, contra a “baderna”.

Este artigo -prometo- será imparcial. Não vejo valor em alguns argumentos do lado contrário. É muita abstração condenar a presença da PM porque a universidade é um local “de pensamento, não de violência”, “de idéias, não de barbárie”.

A USP é isso, mas não é um jardim peripatético: é também um lugar de trabalho, onde pessoas ganham salário, reclamam, fazem greves, piquetes e invasões.

Piquetes e invasões não são atos isentos de violência, e palavras de ordem não costumam ser obras-primas de reflexão e de pesquisa. De resto, há uma diferença óbvia entre intervenções armadas que se dedicam a sufocar o pensamento e a liberdade de cátedra, e as que se encarregam de reprimir militantes sindicais.

Convocar a PM foi um erro. Só serviu para acirrar, e não pacificar, os ânimos na USP. A retirada da PM é o primeiro passo para a superação da crise.

O problema é saber por que se chegou a esse ponto -em que pessoas respeitáveis acabam achando que “só a PM resolve essa baderna”. Quando acontece isso, um sistema de representação e de poder se revela disfuncional. A política deixa de funcionar e a força prevalece.


Se “minorias radicais” conduzem o processo, cabe perguntar onde estão as maiorias moderadas. Deveriam estar presentes nas assembleéias (e piquetes) que decidem mobilizações em nome de todos.


Nada mais alienado do que condenar o fato de uma assembléia “de gatos pingados” ter decidido uma greve quando não se participa dela.

Estivesse presente nas assembléias, a “maioria ordeira” da USP negaria legitimidade aos movimentos de reivindicação. Em última análise, prefere delegar a defesa da ordem à PM.

Diante de dezenas de ativistas enraivecidos, quatro policiais (que não são “a repressão”, mas têm nome, estado civil e endereço) foram cercados e humilhados moralmente. Quando chegou o reforço, professores, funcionários e estudantes (que têm nome, estado civil e endereço) foram atacados com gás e balas de borracha.

Tudo se desumaniza, porque está em jogo uma contradição estrutural. Temos uma máquina burocrática -a da reitoria e seus órgãos ossificados de decisão- contra uma máquina sindical -que segue a lógica da mobilização de massas.

Acontece que as massas são imaginárias (reduzem-se a uma minoria) e que a estrutura de poder na USP, supostamente defensora da lei e da ordem, é tudo menos democrática. Quando ninguém representa ninguém, ou representa mal, não há negociação humana possível, e a violência prevalece.

O mesmo dilema levou a crises violentas no sistema político brasileiro, tempos atrás. Minorias “extremistas” se iludem com a omissão da maioria “ordeira”, que não se dá ao trabalho de mobilizar-se pela “ordem” e pela “moderação”. Afinal, tem as tropas a seu dispor.

coelhofsp@uol.com.br


Pergunto-me onde estava a maioria na Assembléia do dia 05 de maio... Mas afinal de contas, é uma dúvida minha... e como me disseram após a assembléia da tiragem de represnetantes de curso para o CONSELHO DEPARTAMENTAL... é o princípio da democracia... Eu diria voto de cabresto.

Mas a grande questão é: de que Pseudo-democracia é esta que estamos falando?

E aquele tal Congresso Nacional de Estudantes que fizeram divulgação ???



Depoimento de um Delegado...

Grande e interessante!!! ESCLARECEDOR!!!!


" Nesse final de semana acabamos de passar por um Congresso de Nacional de Estudantes(CNE), puxado e realizado por fora da UNE, junto a diversos setores e correntes do Movimento Estudantil, que bravamente vem construindo as lutas dentro das Universidades contra os ataques dos governos neo-liberais e da própria UNE aos estudantes e trabalhadores. O CNE foi proposto dentro do Encontro Nacional de Estudantes e dos de diversos cursos pelo Brasil com o intuito de reorganizar a esquerda do Movimento Estudantil que estava tocando às lutas, muitos destes presentes e participantes das ocupações de reitorias em 2007, da Frente de Lutas Contra a Reforma, da FOE, CONLUTE, independentes e outros. Dentro deste processo no segundo semestre de 2008 deu-se o inicio da organização do CNE.

Seu processo de organização e construção das comissões já começou com muitas controvérsias, mas nada para julgarmos agora, dentre elas a utilização dos nomes da ExNEEF e da EXNEL como parte da comissão organizadora, o que levou a EXNEL a se retirar da construção do congresso, e a um intenso debate dentro da ExNEEF de como iria construir o mesmo, assim como nunca teve uma retratação pública acerca deste fato por parte da comissão organizadora. As reuniões que começam compostas por diversas correntes e independentes ao longo do processo vem se dispersando e se resumindo a um pequeno grupo, que vinha atropelando, tratorando e impondo, isso se deu com a data, o local, a programação. Mas muitos de nós sabemos como é difícil construir um congresso, ainda mais com pauta única.....

Dentro deste processo diversos estudantes e setores que não acreditam mais que haja espaço e formas de construir nada junto ou por dentro da UNE, e que esta entidade não mais representa os interesses dos estudantes e sim o do governo, passaram a construir o congresso através de debates, construção de fóruns locais, estaduais e regionais, com outros CA/DA's nos corredores, dentre outros, acreditando que este poderia rearticular o ME por fora da UNE, fazer um balanço do que foi os últimos processos do ME(frente, conlute, ocupações, greves...), tirar um calendário unificado de lutas, debatermos a realidade das diversas escolas presentes, criarmos uma nova entidade se fosse avaliado que este é o momento, assim como buscar pontos convergentes nas análises de conjuntura para este período de crise que passamos e que os trabalhadores terão de enfrentar.

Porém o que se foi visto não foi bem isto..................

O processo de tiragem de delegados já foi muito conturbado e em muitas escolas parecido com processos feitos pela UNE, quase não se teve debates e sim uma apresentação do que era o CNE sem muito aprofundamento, onde isso foi articulado pela corrente majoritária deste congresso só se falou sobre a criação de uma nova entidade para representar os estudantes e se colocar como alternativa a falida UNE, diversos relatos puderam ser observados dentre os corredores do CNE e conversando com as diversas delegações. Apesar da tiragem de delegados o que dava a perceber era que a maioria dos participantes do congresso eram pessoas ligadas a corrente majoritaria do congresso e os que não eram muitas das vezes eram amigos próximos. Assim como os inúmeros relatos de pessoas que não puderam ir por diversas desculpas que por fim não se comprovaram na prática. Aqui na minha faculdade tenho casos, onde por fim foi sobrando vagas....

O congresso se constitui de 16 teses e diversas correntes politicas da esquerda do ME, Barricadas, Além dos mitos, Anarquistas, espaço socialista, movimento revolucionário, coletivo marxista, PSTU, dentre outras e independentes. Apenas 2 teses defendiam a construção de uma nova entidade, a do PSTU era uma delas, setor majoritário desde a construção e dentro do congresso, a outra tese trazia a proposta de criar uma entidade que rompesse com a UNE e articulasse junto a estes setores.

Devido a diversos fatores, que nem precisam ser debatidos, houveram alguns problemas em cumprir a programação e teve-se a diminuição do tempo de apresentação das teses, mas o que pode-se observar era que a maior parte das apresentações se perpassavam por acreditar que este não era o momento da criação de uma nova entidade, maioria estas que eram minorias numéricas(principalmente em números de delegados) e muitas avaliavam que o setor majoritário que estava puxando este congresso queria criar uma nova entidade para juntar-se a correntes do PSOL, e outras que ainda não amadureceram para romper com a UNE, já pensando na campanha eleitoral de 2010...

Já na plenária de abertura a fala feita pelos companheiros defendendo a criação de uma nova entidade já demonstravam que o plenário tinha sua hegemonia, a cada fala feita pelos companheiros do PSTU uma leva de palmas e pessoas em pé, mostrando quem era o setor majoritario do congresso,, mesmo assim eu e vários companheiros não estávamos convencidos.....

Dentro dos GD's, realizados somente depois de muitos atrasos e problemas de estrutura, o que já falei que não vem ao caso aqui debater, o que se via era novamente a hegemonia do PSTU, onde a cada inscrição de fala que contrapunha a criação da nova entidade, ou buscasse debater algum balanço, calendário, bandeiras, diversas outras, vinham 5, 8, 10 inscrições dos companheiros do PSTU falando sobre nova entidade, em muitos GD's somente este assunto foi abordado dentro dos debates, sendo que tiveram dois momentos destinados para os GD's ficando para os participantes irem nos mesmos nos dois momentos, só que o que ocorreu foi que nos GD's onde não tinham um grande numero de militantes do PSTU no primeiro dia, já se encontravam inchados dos mesmos no segundo.


Então claramente o que foi relatado, pelo pessoal da minha delegação Goiânia, da delegação do PE, CE, BA, DF entre as diversas que pude conversar, era que havia uma polarização entre a nova entidade e a manutenção dentro da UNE, predominantemente a nova entidade, aclamada pelo PSTU e a manutenção dentro da UNE pelos companheiros que compunham a FOE, quase não se teve espaço para fazer outros debates de extrema importância para o ME dentro destes espaços, os encaminhamentos foram enviados a relatoria por escrito e depois sistematizados por uma comissão supostamente formada por dois integrante de cada tese...


Ainda dentro da programação mais uma modificação, novamente como todas as outras, proposta e votada em plenária, com esmagador ganho da majoritária do congresso, esta se modifica e fica com um tempo vago durante a noite, espaço este que teve uma plenária de comemoração e apresentação dos 15 anos do PSTU, com a presença do prof Valério Arcari, o que mais uma vez se defende a criação de uma nova entidade estudantil. O espaço que ficou destinado dentro da penúltima noite foi o de começar a plenária final mais cedo, programada para o último dia, assim passaria a iniciar-se na noite anterior, o que não aconteceu por dificuldades com estrutura(o que não nos cabe julgar né?).

Assim a plenária final tem início apresentando e entregando as propostas que, segundo a equipe de sistematização, que supostamente deveria ter dois membros de cada tese, mas que só foi avisado para algumas pessoas das teses mais conflitantes, que supostamente seriam consenso. Feito os destaques destas, na hora de começar os trâmites aparece uma proposta de votar os dicensos, sistematizados pela comissão organizadora, junto aos grupos das outras teses que se articularam e tiveram que colocar uma proposta em comum, ficando para todos os que reeinvidicaram uma tese chegar a um consenso, pois as propostas que estes iriam enfrentar era a da majoritária do congresso, que colocou sua politica inteira para ser votada contra as outras propostas, lembrando das diversas que tinham, contra a deles. Essa sistematização venho aparecer somente neste momento pegando a maioria, que aqui se coloca como minoria numérica, dos setores que se colocavam em oposição a hegemonia do CNE de surpresa, e sendo votado na plenária para ser esta a votação encaminhada primeiro, apesar das tentativas de barrar nada foi possível e mais uma vez o rodo, atropelo, tratoramento, pelos quais se desenrolou todo esse congresso, e encaminhou-se que votasse primeiro os dicensos mais polémicos.

O primeiro a ser votado era a criação de uma nova entidade, contra outras quatro propostas, a de fundar uma entidade (ANEL), uma nova entidade que rompa com a UNE(coordenação nacional dos estudantes), a de construir um Fórum, e a de realiza-se um novo congresso. Como já demonstrado desde o primeiro dia a votação se encaminhou, mas não sem muita discordância, atropelos, manifestações de repúdio contra este ato que se demonstrou um tremendo burocratismo dos companheiros, além de desconsiderar as diversas correntes ali presentes que em suma maioria manifestavam discordância com o que estava acontecendo, porém mesmo assim ainda éramos menores em números. Essa votação foi encaminhada e sem nenhuma novidade a entidade defendida pela tese do PSTU foi aclamada, com salva de papel e muita gente em pé, agitação, como nos congressos da UNE, depois do burocratismo todo o rebanho comemora. Daí por diante todas as propostas que vêm para serem votadas vencimento esmagador do PSTU e das suas políticas, passa-se ao esvaziamento da plenária. O grupo que puxava a plenária paralela classista e combativa forma os primeiros a se retirar e assim continuou com diversas correntes se retirando, ficava claro que ali só passaria as políticas do PSTU, assim como na UNE só passam as da UJS.
Foi colocado para votar propostas que nem se contrapunham, que nem se quer foram defendidas dentro da plenária de tão absurdas, isso sem contar que quebra com a lógica dialética das contradições parecendo que quem as sistematizou os fez sem a menor noção crítica(ou com um intuito bem claro).

O congresso termina com todas as forças derrotadas, menos o setor majoritário que hegemonizou esse congresso inteiro sendo maioria em todos os espaços, sendo o proponente, o organizador, e creio que o único a ver essa nova entidade como solução para o ME e as lutas que hão de vir.

A proposta de nova entidade foi votada sem saber nem pelo que está iria se pautar, sem contar que a autonomia segundo a governos e políticos foi ferida, tendo passado na votação que está poderia se atrelar a campanhas eleitorais, demonstrando que o alerta feito por alguns setores ali presentes pode se concretizar, e está virá a apoiar campanhas eleitoreiras. Essa entidade já nasce nos moldes que a UNE que se encontra hoje, burocratizada, emparelhada, hegemonizada, atrelada a eleições, lutando por bandeiras de assistencialismo, abaixo assinados, pedidos de MP para o presidente Lula, não contemplando as necessidades reais dos estudantes, reproduzindo o mesmo do passado que não nos servi e sem romper ou criar um novo movimento estudantil a partir da nova realidade que está colocada a nós pelos governos populistas e sociais democratas.

O CNE não foi capaz de rearticular o ME devido a intransigência e falta de dialogo dos companheiros do PSTU que desde o chamado ao CNE sempre colocaram e impuseram a necessidade da criação de uma nova entidade, diversas correntes e setores do ME não compuseram tal congresso por acreditar que era um congresso do PSTU e o que foi visto na pratica foi isso mesmo..

Após construir luta com os companheiros a 3 anos nunca imaginei que tal partido pudesse demonstrar tais sinais de degeneração, colocando todo o tempo as minorias presentes no congresso como suspiro vencido, ou minorias agitadoras, companheiros estes que construíram lutas conjuntas durante anos. Desde o inicio os companheiros se colocaram como maioria e hegemonia não recuando nas pautas de criação de uma nova entidade o que afastou diversas correntes e setores de participar, e no momento de suma maioria, de hegemonia, colocaram para dentro desta nova entidade suas políticas e pautas sem nem ao manos esperar para dialogar com os diversos uma construção coletiva, será que todos teremos que entrar nesse entidade para cumprir políticas pré determinadas, creio que não seja essa a dinâmica do movimento estudantil.


Essa entidade nasce sem a legitimidade da base(CA'd, DA's, executivas, corredores, etc..) e da maior parte da vanguarda, nasce cometendo os mesmos erros que levaram anos para a UNE chegar, emparelhada a um setor que hoje está ao lado do reformismo e do assistecialismo, colocando como bandeiras propostas que já vimos como superadas, não pautando as verdadeiras necessidades dos estudantes e da classe trabalhadora, hegemonizada por um setor que centraliza as decisões e intervenções de seus militantes.

Somente podemos agora é buscar articular, todos os setores que se colocam nas lutas, para tentarmos construir algo, pois o que está colocado para nós é o "mais do mesmo",, é a consolidação dos erros do passado,, é a reconstrução do mesmo,, assim se apresenta a ANEL.. "


Tobias da Silva
Aluno de graduação em educação física da UFG 7º periodo
Ex gestão do Centro Acadêmico de Educação Física Ayrton Senna - UFC 2008/2008
Ex gestão do Centro Acadêmico de Educação Física - UFG 2006/2008
Membro da Comissão Eleitoral DCE - UFC 2008
Construindo a Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física - ExNEEF
Delegado do Congresso Nacional de Estudantes
INDEPENDENTE

"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar."


Bertold Brecht

terça-feira, 23 de junho de 2009

ALTERAÇÃO DATA DO ENECOM




É, para os que não vinham acompanhando o drama da C.O. em relação à sede do Enecom,fiquem atentos, por que os dias que o encontro vai acontecer mudaram!

Desde o princípio da organização, vários locais foram vislumbrados, primeiro privilegiando o contato com as faculdades particulares, depois em locais onde o mecom não atua ainda com muita presença, até que a Universidade Federal do Ceará se fez mais uma vez como o local mais apropriado para alojar todo mundo que está pra vir.

Até aí, massa! Mas... Numa tarde linda de sol, a Coordenadoria de Concursos e Vestibulares (CCV) da UFC baixou um edital de concurso público para servidores, e nesse edital, a data da prova esta marcada para o dia 2 de agosto! Dia no qual o Enecom estaria terminando, né?

Só que, depois de várias conversas com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, membros da CCV e chefes da universidade, foi visto que todos os campi serão usados para a realização da prova e alguns, como o entorno da Imprensa Universitária, serão isolados uma semana antes. Aí já viu... Não adiantou espernear.


O Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social 2009, que ocorrerá aqui em Fortaleza, será de 24 a 31 de julho na UFC - Universidade Federal do Ceará!!!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

1° Pré-encontro - Confiram!!!!



Coletivo ENECOS Bahia
Pré-Encontro ENECOM 2009 – Fortaleza/CE
Local: Universidade Católica do Salvador – UCSAL
Data: 16/06/2009
Tema: Apresentação da ENECOS e do Enecom 2009


RELATORIA DO PRIMEIRO PRÉ-ENCONTRO ENECOM 2009 – SALVADOR/BA


ESQUEMA DE DESENVOLVIMENTO DO PRÉ-ENCONTRO:
Enecos
• O que é;
• Quem participa;
• Como se organiza;
• Espaços
o GETs
o Encontros (Cobrecos, Erecom e Enecom)
• Bandeiras

Enecom 2009
• O que é;
• Quando ocorrerá;
• Onde ocorrerá;
• Quem organiza;
• Como fazer para participar
o Pré-encontros (por que fazê-los)
o Inscrições, articulação e organização das delegações
• Como o Encontro é organizado;
• Por que fazer um Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação;
• Desmistificando os Encontros estudantis
o Encontro não é só festa;
o CO não é prestador de serviço nem babá;
o Encontro: uma construção coletiva: responsabilidade, comprometimento e proatividade são fundamentais;
o Observações gerais (desde a leitura do manual de sobrevivência até a responsabilidade pela realização dos espaços);
o Dúvidas
• Enecom 2009: Sociedade em (des) construção – faça da sua indignação a sua comunicação
o Tema
o Projeto
o Espaços
 Painéis
 Mini-cursos
 Auto-organização
 NVs
 Artecom/ Cineclube/ Simpecos
 Ato público
o Dúvidas


Atribuições para o desenvolvimento do Pré-encontro:

Enecos
Marcos “Grito” e Andrea

O Enecom
Rebeca e Janine

Pré-inscrições
Deko e Mariana

Faz tudo e registros fotográficos
Aline Fontes

Relatoria
O primeiro pré-encontro para o Enecom 2009 de Salvador/BA foi pensado numa perspectiva introdutória, visto que estimava-se grande participação de estudantes sem prévia aproximação com a ENECOS na ocasião. Participaram do pré-encontro 47 estudantes de 05 instituições de ensino superior de Salvador.
Iniciamos a discussões discorrendo sobre a Enecos, seu surgimento, histórico, e bandeiras. Em seguida, abordamos a composição da Executiva, o processo eleitoral e a organização em Regionais e Coletivos, destacando a proposta de atuação local e o papel dos Coletivos no desenvolvimento de ações que fortaleçam nossas bandeiras e aproximem a Enecos dos estudantes. Foram enfatizados os GETs, especialmente os de Democom e Combate às Opressões; e os ideais políticas da Enecos como a democratização da comunicação, sob a concepção desta como direito e como elemento relevante para a cidadania e uma nova perspectiva de sociedade.
A abordagem sobre o Enecom 2009 primou pela desmistifição dos Encontros Estudantis e do papel da Comissão Organizadora. Após informarmos sobre dados básicos como o período em que o Enecom ocorrerá, os valores de inscrições e as possíveis sedes discutimos as motivações para um encontro nacional, a abrangência deste, a sua importância para a socialização das ações locais da Enecos e a renovação dos espaços da Executiva. Apresentamos ainda a forma de organização prevista para o Encontro e, a partir daí, abordamos a concepção do encontro enquanto uma construção coletiva; um processo pelo qual todos os encontristas, não somente a CO, são responsáveis e com o qual todos devem ter comprometimento. Para fundamentar tal idéia tomamos alguns valores da Enecos como solidariedade, união, luta e reafirmamos a proposta do Encontro como construção coletiva; e que não deve ser entendido como espaço de pura diversão. Ao contrário, é fundamental que todos estejam envolvidos com o encontro para garantir a concretização dos espaços, os debates e as produções.
Posteriormente, apresentamos o projeto do Enecom 2009: tema, relação do tema com as bandeiras da Enecos, a necessidade de repensar o processo de formação e a atuação do comunicólogo. A partir deste ponto discutimos os espaços (painéis, mini-cursos e outros) propostos para o Enecom 2009, destacando o papel dos NVs e do Ato público. Sobre os NVs ressaltamos a oportunidade que temos de superar os muros da academia e articular o conhecimento teórico com a realidade, especialmente, com outros movimentos sociais, o que amplia nossos conhecimentos e fortalece o Mecom. Já sobre o Ato observou-se que esse é um espaço de organização e de contato com a sociedade; oportunidade em que dialogamos e expomos nossos valores, nossas propostas e bandeiras.

Entre as principais dúvidas apresentadas destacaram-se questões referentes a:
• Sede do encontro;
• Período de inscrição;
• Prazo para pagamento dos valores de pré-inscrição;
• Critérios para participação (“seleção”) no Encontro;
• Número de vagas.

A fase final do pré-encontro consistiu na realização das pré-inscrições. Apesar da presença de 47 estudantes somente 04 realizaram as pré-inscrições. A maioria dos estudantes alegou não ter o valor requerido para efetuar o pagamento no dia, já que quase todos dependem de salário ou bolsa, remunerações, quase sempre, indisponíveis neste período do mês. Alguns estudantes chegaram a solicitar prorrogação do prazo de pré-inscrição, mas informamos que isso não é possível já que o prazo já foi prorrogado. Após o dia 19/06 encaminharemos os nomes dos estudantes pré-inscritos em Salvador.
Encerradas as pré-inscrições finalizamos o pré-encontro e antecipamos que o próximo pré-encontro ocorrerá no dia 04 de julho, sábado, às 14h, na Universidade Federal da Bahia – UFBA, ocasião em que discutiremos A conferência de comunicação e a democratização da comunicação no Brasil.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

1° Pré-Encontro ENECOM

Personas!!!

1° Pré-Encontro ENECOM

Dia 16/06
Hora 18h30min
Local UCSAL LAPA

Pré-Inscrição Adiada Até dia 20/06 - Sexta-feira!!!

Compareçam nos Pré's!!!!

Lembrando dos critérios de seleção:

> Participação nos Pré-encontros;
> Realização da Pré-inscrição.

É isso...

; *

NOTÍCIAS ENECOM

quarta-feira, 10 de junho de 2009

CONTATOS ENECOM

Dúvidas? Questões? Discursões? QQ coisa do tipo sobre o ENECOM???

Fale conosco:


Mobilizadoras ENECOM 2009 - SALVADOR ( ESPECIAL UNEB)


Rebeca Lisbôa - (71) 8866-1551 rebbyfl@hotmail.com

Janine Falcão - (71) 8836-6959 janinepfalcao@yahoo.com.br



ENECOM - Encontro Regional de Estudantes de Comunicação Social

Sociedade em (DES)Construção - Faça da Sua Indignação a Sua Comunicação

De 26 de Julho a 02 de Agosto

Fortaleza - CE

Pré-inscrições: R$40 - que será descontado do valor total a ser pago na inscrição.

Programação: R$ 40
Programação + alimentação: R$ 70
Programação + alojamento: R$ 70
Inscrição completa (programação + alimentação + alojamento): R$ 120

Pré-Encontros ENECOM 2009 Fortaleza - CE

Personas:

Segue o calendário dos Pré-Encontros que ocorrerão em Salvador.

Vale ressaltar que a participação nos pré-encontros será critério de corte para a inscrição e participação no evento, bem como a realização da pré-eincrição no valor de R$ 40,00 até o dia 17 de Junho.


<RESUMO:

Critérios de seleção e corte para participação no ENECOM a priori:

1. Participação nos Pré-encontros onde serão discutidas as temáticas do evento;
2. Realização da Pré-inscrição até dia 17 de junho.


Lembrando que as vagas são limitadas para cada estado e que estamos sujeitos a esta limitação/ ou seja:

LEIA-SE:
O fato de ter participado dos 03 - três pré-encontros e realizado a pré-inscrição no prazo não garante a participação. Como assim???

Exemplo: se 120 pessoas da Bahia participarem dos pré-encontros e realizarem a pré-inscrição no prazo... e a Comissão Organizadora do evento definir que são apenas 100 vagas para a Bahia, será necessário estabelecer outro critério de corte/seleção.




CALENDÁRIO

1º Pré- Encontro:
Dia - 16/06 Terça-feira
Hora - 18h30min
Local - UCSAL LAPA

Neste pré-encontro deverão ocorrer as pré-inscrições!!!

2º Pré- Encontro:
Dia - 04/07 Sábado
Hora - 14h
Local - UFBA ( a confirmar o departamento)

3º Pré- Encontro:
Dia - 07/07 Terça-feira
Hora - 18h30min
Local - FSBA - Faculdade Social da Bahia - Ondina

4º Pré- Encontro:
Dia - 11/07 Sábado
Hora - 14h
Local - UNEB - Cabula

5º Pré- Encontro:
Dia - 18/07 Sábado
Hora - 14h
Local - UNIFACS ( a confirmar Pavilhão de Aulas)


*** Para garantir sua inscrição no ENECOM é necessária a presença em, pelo menos, Três - 03 - pré-encontros.



Então: Programem-se e participem!!!!

Aguardem a programação mais detalhada da metodologia dos encontros.

Pré-Inscrições ENECOM ~~~ E aí quanto tá custando isso??? ~~~

PRÉ-INSCRIÇOES DO ENECOM 2009 ATÉ DIA 17 DE JUNHO

Os estudantes de Comunicação Social de todo o país podem realizar suas pré-inscrições para o Enecom - Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação Social até o dia 17 de junho.

Mas não vale dormir no ponto: só participarão do encontro aqueles que realizarem a pré-inscrição! As pré-inscrições funcionarão como critério de corte.

Além disto, o outro critério de seleção que a Delegação da Bahia utilizará será a participação nos Pré-encontros. Então fique atent@!!!!


Tabela de preços (:D)

Pré-inscrições: R$40 até dia 17 de junho.

Inscrição : R$ 40
Inscrição + alimentação: R$ 70
Inscrição + alojamento: R$ 70
Inscrição completa (programação + alimentação + alojamento): R$ 120



Então personas: programem-se!!! E vamos pro Enecom!!!!

Por dentro do ENECOM

ENECOM - Sociedade em (DES)Construção - Faça da sua indignação a sua comunicação

Com a intenção de ajudar os encontristas que participarão do 30º Enecom a compreender o tema do encontro, que gira em torno da contra-hegemonia, selecionamos alguns textos que permitem um certo aprofundamento e, principalmente, incentivam a reflexão.


Abaixo, uma introdução sobre o texto do professor Denis de Moraes, Notas sobre o imaginário social e hegemonia cultural, e o link para o texto na íntegra.


Este texto, baseado nas idéias de Gramsci, é importante para que todos os estudantes de comunicação que tenham intenção de vir ao ENECOM Fortaleza sintam-se por dentro do tema e estejam à vontade para discutir sobre hegemonia cultural e contra-hegemonia, tema que norteará o evento.


Notas sobre o imaginário social e hegemonia cultural:

Denis de Moraes, professor universitário e autor do texto que decidimos trabalhar primeiro, discute os conceitos sociais e históricos de hegemonia. Para isso, nos apresenta o conceito de imaginário social. É por meio deste último que podemos entender a cultura, a ideologia e as crenças de um povo.


Tendo o imaginário social como base para um entendimento maior da conjuntura social na qual estamos inseridos, o autor expõe, segundo as idéias de Gramsci, como é caracterizada a hegemonia cultural.


Para Gramsci, “o conceito de hegemonia caracteriza a liderança cultural-ideológica de uma classe sobre as outras. As formas históricas da hegemonia nem sempre são as mesmas e variam conforme a natureza das forças sociais que a exercem”.

Partindo desse pressuposto, ele fala de todas as formas de hegemonia cultural, incluindo os meios de comunicação como veículos que detém o poder de manter ou derrubar a hegemonia vigente. “Devemos analisá-los (os meios de comunicação) não apenas como suportes ideológicos dos sistemas hegemônicos de pensamento, mas também como lugares de produção de estratégias que objetivam reformular o processo social”.

[...]

Ficou curioso? Para ler o texto na íntegra, acessem:

http://www.artnet.com.br/gramsci/arquiv44.htm

Diante de uma questão levantada pelo Diretor do DCH I antes da impressão da primeira edição do Matutaí de que seria preciso “ver” o jornal a fim de saber se estaria dentro da ”Cultura da UNEB”, lançamos a enquete:O “Matutaí” corresponde a cultura na UNEB?